“ O rebolation não tem nenhum problema não, é só divertimento, curtição”.

Olá abençoados,

Uma noticia que me chamou atenção nesta semana foi aquela da cantora mirim Milena, que estava participando do programa Raul Gil e recusou-se a cantar uma música que não era gospel, mesmo com a insistência do apresentador (que é uma ótima pessoa).

Mas o ponto que desejo me deter foi no momento em que a dançarina do programa foi chamada pelo apresentador para “ajudar” as crianças com suas performances, e que foi imediatamente repreendida pela Milena. Em seguida a dançarina pede a Milena que ore por sua vida e afirma: “ O rebolation não tem nenhum problema não, é só divertimento, curtição”.

Criança cantando e dançando músicas sensuais, infelizmente, é algo normal para os padrões da grande maioria de nossa sociedade, entretanto, as consequências deste simples  “divertimento”, ou “curtição”, como foi qualificado pela dançarina do programa, é o grande problema.

Veja como é interessante. Um dos crimes mais cruéis e repugnantes de nossos dias, e que esta “na moda”, é a pedofilia. Mas faço uma pergunta: Do que adiante criar leis contra este crime horrível, prender seus autores e puni-los, se de um outro lado alimenta-se a “sede” desde criminosos pervertidos, com a divulgação legalizada de imagens de crianças em roupas sensuais, dançando e cantando musicas eróticas?

Que grande contradição, você não acha?

Tente raciocinar comigo. O crime de pedofilia sempre existiu, mas, nos últimos anos sua pratica ficou mais comum, na mesma proporção em que a exposição de crianças, em situações eróticas  nas TV’s cresceu. Será só coincidência ou Fato?

Existe diversos outras consequências negativas advindas da exposição de músicas e danças pejorativas nos meios de comunicação, pois ajudam a proliferar uma cultura imoral (falta de responsabilidade) em nossa sociedade, e que tem influenciado, de forma negativa, toda uma geração.

Não é atoa que crianças tem engravidado mais cedo. Mães e pais, sem qualquer estrutura (emocional, financeira ou  familiar), que iniciam uma “família” sem qualquer capacidade, e, na maioria das vezes, sem qualquer apoio. A consequência destas novas “famílias”, na maioria dos casos, são filhos sem estrutura e com o futuro comprometido.

Devemos repensar nossos valores, conceitos. Nossos princípios.

Que Deus te abençoe bem abençoado.

Samuel de Paula

veja o vídeo: