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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A primeira impressão...não deve ficar!



O adágio popular “a primeira impressão é a que fica”, é uma infeliz verdade em nossas vidas.
Somos levados, quase a todo o momento, a julgar as pessoas por um instante de contato. “Fui com a cara dele”, “não gostei do jeito dela”. São frases bastantes usadas por nós no dia-a-dia, entretanto, devemos tomar bastante cuidado com uma apressada conclusão, pois normalmente acabamos concluindo, com um olhar, pensamento, ou frase, toda a vida de um indivíduo.
Como este tipo de atitude, resumimos anos da vida, da personalidade, caráter, inteligência, lealdade, espiritualidade, de uma pessoa. Toda via, somente no dia-a-dia, convivendo e conhecendo podemos definir uma pessoa, antes disso, podemos ter percepções.
Entenda. Imagine o individuo que acordou hoje 4:30 da manha para ir trabalhar, 5hs pega o 1º ônibus, 2hs depois chega no trabalho, já de cabeça cheia. Passa o dia inteiro trabalhando sem parar, sendo pressionado para produzir, ter mais atenção, dar o melhor, gerar mais lucro. 5:30hs sai para voltar para casa. E com um pessoa normal, volta lembrando dos problemas. Aluguel que irá vencer, a fatura do cartão que chegou, a luz que está prestes a ser cortada por falta de pagamento, o sapato novo que precisa comprar porque o que está usando já tem um grande buraco, as compras de casa que devem ser feitas, pois a geladeira está vazia. Fora satisfação da vida que deve prestar para todos.
Imagine como esta a cabeça desta pessoa quando desce do ônibus para ir para casa, então você passa por ele, e, o cumprimenta, mas, ele não responde, pois estava com a cabeça tão cheia, e, tão preocupado e concentrado que não lhe viu, mas você não tem a mínima noção de tudo que aconteceu com aquele cara durante o dia, mesmo assim fica chateado, com raiva, com ele pois não havia falado com você.
Fazemos isso diariamente, tiramos conclusões sobre as pessoas, sem tentamos ou pensamos o que elas tem passado. Quais as aflições, desejos, angustias, etc. Apenas fazemos conclusões apresadas, e, definitivas.
Desta forma, passemos a tentar esforça-nos a compreender um pouco mais o nosso próximo.

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